quarta-feira, 15 de setembro de 2010


O Brasil, pela primeira vez na história, tem a oportunidade de eleger uma mulher presidente.

O Brasil está preparado para uma mulher na Presidência da República sugere uma reflexão e nos desafia.

Os brasileiros querem uma mulher no comando da nação para romper barreiras sócio-culturais? Seria um avanço na política latino-americana ainda tão pouco representada pelas mulheres? Que perfil de mulher os brasileiros gostariam de ver no posto máximo da política do país?

Conquistas das Mulheres Brasileiras

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

As mulheres, representam mais de 50% dos eleitores (as) do País, mas ainda não conseguiram ultrapassar os tímidos índices de candidatas a cargos eletivos, haja visto o fato de que muitos partidos políticos não conseguem atingir sequer a cota mínima de 30% de gênero exigida por lei, no caso 30% de candidatas mulheres. Também avançaram nesse quesito, são 3 governadoras, 2 ministras, 4 senadoras, 46 deputadas federais e 123 estaduais.

Nos países da América Latina, 2 presidentas, a do Chile (ex) e da Argentina. Mas é preciso avançar muito mais nessa esfera de poder, porque é no espaço da política que efetivamente se dá o chamado “processo de tomada de decisão”.



Dilma Rousseff (PT)
É natural de Belo Horizonte. Formada em Economia, foi secretária estadual de Minas, Energia e Comunicação no Rio Grande do Sul. No governo Lula, foi ministra de Minas e Energia e depois ministra-chefe da Casa Civil.

Aos 16 anos, transfere-se para uma escola pública, o Colégio Estadual Central (hoje Escola Estadual Governador Milton Campos). Começa, então, a militar como simpatizante na Organização Revolucionária Marxista - Política Operária, conhecida como Polop, organização de esquerda contrária à linha do PCB (Partido Comunista Brasileiro), formada por estudantes simpáticos ao pensamento de Rosa Luxemburgo e Leon Trotski.

Mais tarde, em 1967, já cursando a Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Dilma passou a militar no Colina (Comando de Libertação Nacional), organização que defendia a luta armada. Esse comportamento, de passar de um grupo político a outro, era comum nos movimentos de esquerda que atuavam durante o período da ditadura iniciada com o Golpe de 1964,

Em 1969, já vivendo na clandestinidade, Dilma usa vários codinomes para não ser encontrada pelas forças de repressão aos opositores do regime. No mesmo ano, o Colina e a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) se unem, formando a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Em julho, a VAR-Palmares rouba o "cofre do Adhemar", que teria pertencido ao ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros. A ação ocorreu no Rio de Janeiro e teria rendido à guerrilha US$ 2,4 milhões. Dilma nega ter participado dessa operação, mas há quem afirme que ela teria, pelo menos, ajudado a planejar o assalto.

Em setembro de 1969, a VAR-Palmares sofre um racha. Volta a existir a VPR. Dilma escolhe permanecer na VAR-Palmares - e ainda teria organizado três ações de roubo de armas no Rio de Janeiro, sempre em unidades do Exército.

Presa em 16 de janeiro de 1970, em São Paulo, o promotor militar responsável pela acusação a qualificou de "papisa da subversão". Fica detida na Oban (Operação Bandeirantes), onde é torturada. Depois, é enviada ao Dops. Condenada em 3 Estados, em 1973 já está livre, depois de ter conseguido redução de pena no STM (Superior Tribunal Militar). Muda-se, então, para Porto Alegre, onde cursa a Faculdade de Ciências Econômicas, na Universidade Federal do RS.

Filia-se, então, ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), fundado por Leonel Brizola em 1979, depois que o governo militar concedeu anistia política a todos os envolvidos nos anos duros da ditadura.

Filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2001, coordenou a equipe de Infra-Estrutura do Governo de Transição entre o último mandato de Fernando Henrique Cardoso e o primeiro de Luiz Inácio Lula da Silva, tornando-se membro do grupo responsável pelo programa de Energia do governo petista.

O Partido dos Trabalhadores (PT) é um partido político brasileiro. Fundado em 1980, é um dos maiores e mais importantes movimentos de esquerda da América Latina. Segundo maior partido na Câmara dos Deputados, o PT é o partido preferido de cerca de um quarto do eleitorado brasileiro desde dezembro de 2009. Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente brasileiro com maior taxa de aprovação da história, é o membro mais prominente do partido. Seu símbolo é uma estrela vermelha de cinco pontas com a sigla PT inscrita ao centro. Seu código eleitoral é o 13

http://www.dilmanaweb.com.br/


Marina Silva (PV)
Nasceu no Acre, onde formou-se em história. Foi vereadora em Rio Branco, deputada estadual e senadora. Atuou no governo Lula como ministra do Meio Ambiente, de 2003 a maio de 2008. Participou da fundação do PT, do qual se desfiliou em 2009.

Maria Osmarina Marina Silva de Lima nasceu em 8 de fevereiro de 1958 em uma pequena comunidade chamada Breu Velho, no Seringal Bagaço, no Acre. Seus pais, nordestinos, tiveram 11 filhos, dos quais três morreram. A mãe morreu quando tinha apenas 15 anos. A vida no seringal era difícil. “Eu acordava sempre às 4h da manhã, cortava uns gravetos, pegava uns pedaços de seringuins, acendia o fogo, fazia o café e uma salada de banana perriá com ovo. Esse era o nosso café da manhã”, conta.

Na adolescência sonhava em ser freira. "Minha avó dizia: ‘Minha filha, freira não pode ser analfabeta", lembra. O desejo de aprender a ler passou então a acompanhá-la. Aos 16 anos, contraiu hepatite, a primeira das três que foi acometida. Seu histórico de saúde ainda inclui cinco malárias e uma leishmaniose. Essas fragilidades a levaram a Rio Branco em busca de tratamento médico. Aproveitou a oportunidade para também se dedicar à vida religiosa e, ao mesmo tempo, estudar. Obteve a permissão do pai e deixou a floresta.

Na capital acriana, para se sustentar, passou a trabalhar como empregada doméstica. Revia as lições durante as madrugadas.
A vocação social se revelou quando deixava a adolescência. Marina se inscreveu em um curso de liderança rural e conheceu o líder seringueiro Chico Mendes. Passou a ter contato com as idéias da Teologia da Libertação e a participar das Comunidades Eclesiais de Base. Em 1984, ajudou a fundar a CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Acre. Chico Mendes foi o primeiro coordenador da entidade e Marina a vice-coordenadora.

Ao anunciar seu desligamento do PT, depois de 30 anos no partido, a senadora Marina Silva, disse que estava deixando o PT para ir "em busca do sonho" de lutar pelo desenvolvimento sustentável do meio ambiente. A senadora comunicou a decisão por telefone ao presidente do PT,diz que deixou o partido para manter coerência: “É uma decisão que exigiu de mim coragem para sair daquela que foi até agora a minha casa política e pela qual tenho tanto respeito, mas estou certa de que o faço numa inflexão necessária à coerência.”

Partido Verde (PV) é um partido político brasileiro que surgiu no cenário político da década de 1980 baseado nas tendências ambientalistas em curso na Europa, tendo entre seus primeiros articuladores Fernando Gabeira e Alfredo Sirkis. Seu código eleitoral é o 43 e sua cor é, como esperado, o verde.


A esquerda desunida continuará sempre vencida.
Os teóricos da chamada esquerda em declínio (sim, em declínio por ser uma esquerda sem projeto) tomaram parte numa batalha épica.

Apegada a conteúdos burgueses, mais uma vez a esquerda brasileira perde a oportunidade de unificar-se na elaboração de uma plataforma única para a disputa política, aguardando somente as ações das movimentações de massas para a composição de um projeto de transformação socialista, já que é só na ação “prático-teórica” que é possível tal elaboração. Dividem-se no casulo que a história os reservou e garganteiam como feirantes o que de bom têm em vossas barracas programáticas.

Ivan Pinheiro (PCB)
Advogado, é secretário geral do PCB. Foi presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Já se candidatou a deputado federal e a vereador. Também já disputou a Prefeitura do Rio de Janeiro.

Partido Comunista Brasileiro (PCB) é um partido político brasileiro de esquerda, ideologicamente baseado em Karl Marx e Friedrich Engels; e de organização baseada nas teorias de Lênin. Fundado em 25 de março de 1922, seu símbolo, segundo seus estatutos, "é uma foice e um martelo, cruzados, simbolizando a aliança operário-camponesa, sob os quais está escrita a legenda "Partido Comunista Brasileiro". Também conhecido como Partidão, seu número código eleitoral é o 21.

http://www.pcb.org.br/


Plínio Sampaio (PSOL)
Promotor público aposentado, é mestre em desenvolvimento econômico internacional pela Universidade de Cornell (EUA). Tem atuação junto à Igreja Católica. É presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária.

Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) é um partido político brasileiro de esquerda fundado em 2004. Obteve registro definitivo na Justiça Eleitoral no dia 15 de setembro de 2005. Seu número eleitoral é 50.

O PSOL se constituiu a partir de dissidências do Partido dos Trabalhadores e do PSTU e acolheu diversas tendências que haviam discordado de políticas do PT que tinham por conservadoras (muito especialmente a partir da Reforma da Previdência dos servidores públicos realizada no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva). Abriga diversas correntes de esquerda, algumas delas trotskistas e eurocomunistas.

http://pliniopresidente.com


Rui Pimenta (PCO)
Formado em jornalismo, participou da fundação do PT, com atuação em SP e no ABC. Na década de 80, atuou no sindicalismo. Após ajudar a fundar o PCO em 1996, foi candidato a vereador, a deputado federal e a prefeito de São Paulo.

O Partido da Causa Operária - PCO - nasce para organizar os trabalhadores da cidade e do campo. O PCO chama todos os explorados a ingressarem em suas fileiras e proclama como seu objetivo defender os interesses e as reivindicações dos mais diversos setores da maioria nacional oprimida e impulsionar seu combate, com total independência dos exploradores.
O PCO se define como um partido operário porque inscreve em seu programa que a satisfação das aspirações mais elementares do conjunto da população explorada é impossível nos marcos da sociedade capitalista e do Estado burguês, ou seja, proclama a inevitabilidade da abolição da propriedade privada capitalista.

Em função destas idéias combaterá não somente a exploração e a opressão dos trabalhadores assalariados, mas todo tipo de opressão e exploração, esteja dirigida contra uma classe, um partido, um sexo, uma raça ou uma nação.

http://www.pco.org.br/ruicostapimenta/


Zé Maria (PSTU)
Metalúgico, participou dos movimentos sindicais no ABC na década de 1970. Foi um dos fundadores do PT, do qual saiu nos anos 90. É um dos fundadores e atual presidente nacional do PSTU. Integra a Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas).

O partido foi fundado em 1994, unificando diferentes organizações, grupos e ativistas independentes. A maioria dos que fundaram o PSTU vinha de uma ruptura com o PT, ao considerar que este partido não era uma alternativa estratégica para a construção de uma direção revolucionária para o país.
A fundação do PSTU foi um exemplo de unificação de setores revolucionários, quando existiam e existem tantas rupturas na esquerda. Durante dois anos discutimos um programa e um estatuto para o novo partido. Quando chegamos a elaborar uma proposta comum, fizemos nosso congresso de unificação em 94.


http://www.pstu.org.br/


Neoliberalismo é a resposta à crise do capitalismo decorrente da expansão da intervenção do Estado, antagônica à forma mercadoria, ainda que necessária para sustentá-la.
Renegando as formas social-democratas que acompanham o estágio intensivo, nega a crise estrutural e histórica do capitalismo e se volta às origens desse, do tempo do liberalismo -- daí o nome de neo-liiberalismo.

O Estado capitalista tem que tentar isso, uma vez que assegurar as condições da produção de mercadorias é sua própria razão de ser, mesmo se, assim fazendo, Ihe escapa inteiramente o fato de que a negação da negação da forma-mercadoria não pode restabelecer essa última: privatização não é o mesmo que mercadorização.


Américo de Souza (PSL)
Bacharel em direito, ciências econômicas,
administração, ciências contábeis e pós-graduado
em engenharia administrativo-econômica. É
ex-deputado federal e ex-senador pelo Maranhão.
Em 2006, foi candidato a vice-presidente.

Sr. Roberto de Cleva que teceu comentários sobre a necessidade da organização de um Partido verdadeiramente liberal, defendendo a liberdade, a democracia, a Justiça e acima de tudo a oportunidade de todos produzirem sem a tutela do Estado. Disse mais o orador que o momento brasileiro, mais do que necessita exige uma mudança no conceito de Estado, sem o que nenhuma forma ou sistema econômico o levará ao êxito que todos perseguem e esperam.

http://www.pslnacional.org.br/


José Maria Eymael (PSDC)
Nasceu em Porto Alegre, é formado em direito, com especialização na área tributária, e em filosofia pela PUC-RS. Há mais de 30 anos atua como empresário nas áreas marketing e comunicação. Ex-deputado federal, já disputou a Presidência duas vezes.

No final da Segunda Guerra Mundial, Konrad Adenauer na Alemanha, e Alcides de Gasperi, na Itália, formularam uma nova Doutrina Política, com o objetivo central de construir uma sociedade livre, justa e solidária. Chamaram de Democracia Cristã este novo pensamento político, ou seja, uma Doutrina Política democrática e fundamentada nos valores humanísticos do Cristianismo: Liberdade, Justiça e Solidariedade.

No ano de 1945, inspirado nos ideais de Adenauer e De Gásperi, o Professor de Direito da USP, Cesarino Júnior, juntamente com outros companheiros, entre eles Tristão de Athaíde, fundaram na Cidade de São Paulo, no Teatro Municipal, no dia 9 de julho, o PDC – Partido Democrata Cristão.

Em 1965, o Ato Institucional nº 2, extinguiu todos os partidos políticos, inclusive o PDC, criando em seu lugar apenas dois partidos: a Arena e o MDB.

Em 1985, vinte anos depois, com a abertura política, novamente a Democracia Cristã é implantada no País, com a fundação do PDC – Partido Democrata Cristão.

http://www.psdcbrasil.org.br/


Levy Fidélix (PRTB)
Atuou como apresentador de TV, diretor de criação em agências de publicidade e professor. Foi um dos fundadores do PL e esteve no PTR. Já disputou eleições para presidente da República, prefeito de SP, governador, vereador e deputado federal.

O PRTB - PARTIDO RENOVADOR TRABALHISTA BRASILEIRO - não surgiu de uma ora para outra, nem como uma sigla qualquer. Ao contrário, sua origem provêm dos ideais transformadores de jovens políticos e homens de elevada estatura democrática que não mais suportando o peleguismo getulista, resolveram fundar dentro do mesmo PTB, o maior partido político da década de 50 um movimento que mais tarde transformar-se-ia em partido MTR-Movimento Trabalhista Renovador -tendo como líder o Deputado Federal gaúcho FERNANDO FERRARI, cognominado "o homem das mãos limpas".

http://www.prtb.org.br/


José Serra (PSDB)
Ex-governador de São Paulo, já foi deputado federal, senador e ministro da Saúde e do Planejamento. Tem formação superior em Economia, concluída no Chile, e em Engenharia, pela Universidade de São Paulo.

Partido da Social Democracia Brasileira é um partido político brasileiro. Foi fundado em 25 de junho de 1988 por importantes figuras do cenário político brasileiro, como o ex-presidente (à época senador) Fernando Henrique Cardoso. Seu símbolo é um tucano nas cores azul e amarelo, e por esta razão, seus membros são chamados de "tucanos". Atualmente, o PSDB pode ser considerado o segundo maior partido político do Brasil, sendo superado apenas pelo PMDB, quando se considera o número de prefeituras em todo país, além da ponderação entre o de governos estaduais e a representação no Congresso Nacional.


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