"Sexo" surgiu com peixe
Cientistas que examinam a região de Gogo, no oeste australiano, disseram que os fósseis de peixes encontrados na área indicam que a espécie foi a primeira a fazer sexo na Terra.
Os primeiros atos sexuais aconteceram no Período Devoniano, entre 400 e 410 milhões de anos atrás, segundos os cientistas. "Não era apenas procriação, mas também diversão", disse ao site John Long, vice-presidente de pesquisa do Museu de História Nacional de Los Angeles, Estados Unidos, participante da pesquisa.
O estudo do fóssil sugeriu que a fertilização de óvulos dentro do corpo da fêmea evoluiu mais cedo do que se acreditava anteriormente. O peixe, conhecido como placodermo, pode ter sido o primeiro vertebrado a se reproduzir através da fertilização de óvulos dentro da fêmea.
"Copulação parece ter sido a principal forma como animais pré-históricos primitivos se reproduziam, demonstrando que o 'sexo' começou muito mais cedo do que nós pensávamos".
O fóssil foi encontrado originalmente no oeste da Austrália e estava no acervo do museu desde a década de 80. Inicialmente os pesquisadores acreditavam que o fragmento no interior do fóssil fosse apenas um vestígio de um peixe que ele havia comido pouco antes de morrer.
O fóssil mostra uma modificação na nadadeira pélvica na barriga do peixe, acreditam que esta estrutura, chamada clásper, teria sido usada pelo macho para se prender à fêmea durante a copulação.
"O clásper é um órgão ereto de maneira intermitente que é inserido dentro da fêmea para transferir o sêmen", disse o co-autor do estudo, o paleontólogo John Long.
Em um tipo de placodermo esse órgão é diferente. "Este novo grupo (...) tem clásperes mais flexíveis, nós sugerimos que este é o começo da fertilização erétil masculina, porque parte daquele órgão foi tomado por cartilagem mole", explicou Long.
O fóssil mostra uma modificação na nadadeira pélvica na barriga do peixe, acreditam que esta estrutura, chamada clásper, teria sido usada pelo macho para se prender à fêmea durante a copulação.
"O clásper é um órgão ereto de maneira intermitente que é inserido dentro da fêmea para transferir o sêmen", disse o co-autor do estudo, o paleontólogo John Long.
Em um tipo de placodermo esse órgão é diferente. "Este novo grupo (...) tem clásperes mais flexíveis, nós sugerimos que este é o começo da fertilização erétil masculina, porque parte daquele órgão foi tomado por cartilagem mole", explicou Long.
O processo de fertilização interna e nascimento diferencia alguns peixes e mamíferos de outros animais tais como répteis e anfíbios.
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