Anglicanos Irlandeses querem ingressar na Igreja Católica
Três paróquias da chamada "Igreja da Irlanda", o ramo irlandês da Igreja Anglicana, solicitaram ser acolhidos no seio da Igreja Católica, junto com outros anglicanos do mundo, informou o semanário católico "The Irish Catholic".
As paróquias anglicanas localizadas nos condados irlandeses de Down, Tyrone e Laois pertencem ao chamado "rito tradicional" da Igreja da Irlanda (Igreja Anglicana Tradicional). Segundo a nota, também anglicanos de outros 12 países assinaram uma carta endereçada ao Vaticano, solicitando "plena união corporativa e sacramental" com a Igreja Católica, sob a autoridade do papa.
Segundo o jornal, embora a decisão afete "algumas centenas de anglicanos na Irlanda, se o pedido for aceito pelo Vaticano, 400 mil anglicanos no mundo poderiam ser admitidos na Igreja Católica".
Um porta-voz do grupo confirmou ao "The Irish Catholic" que seus componentes esperam ser recebidos "em plena comunhão com a Sé de Roma", depois da decisão tomada durante a reunião plenária da Comunhão Anglicana tradicional.
Num comunicado da Comunhão Anglicana, se afirma que "os bispos e vigários-gerais estão, unanimemente, de acordo com o texto da carta enviada à Sé de Roma, solicitando a plena unidade".
"A carta foi assinada por todo o colégio de Bispos e confiada ao primaz e a dois Bispos escolhidos pelo colégio, para ser apresentada à Santa Sé", acrescenta o comunicado. O porta-voz do grupo antecipou que "a carta foi cordialmente recebida pela Congregação para a Doutrina da Fé", e revelou que o primaz da Igreja Anglicana Tradicional, da Irlanda, dispôs que nenhum bispo conceda entrevistas sobre a questão, enquanto não houver um pronunciamento da Santa Sé a propósito.
Três paróquias da chamada "Igreja da Irlanda", o ramo irlandês da Igreja Anglicana, solicitaram ser acolhidos no seio da Igreja Católica, junto com outros anglicanos do mundo, informou o semanário católico "The Irish Catholic".
As paróquias anglicanas localizadas nos condados irlandeses de Down, Tyrone e Laois pertencem ao chamado "rito tradicional" da Igreja da Irlanda (Igreja Anglicana Tradicional). Segundo a nota, também anglicanos de outros 12 países assinaram uma carta endereçada ao Vaticano, solicitando "plena união corporativa e sacramental" com a Igreja Católica, sob a autoridade do papa.
Segundo o jornal, embora a decisão afete "algumas centenas de anglicanos na Irlanda, se o pedido for aceito pelo Vaticano, 400 mil anglicanos no mundo poderiam ser admitidos na Igreja Católica".
Um porta-voz do grupo confirmou ao "The Irish Catholic" que seus componentes esperam ser recebidos "em plena comunhão com a Sé de Roma", depois da decisão tomada durante a reunião plenária da Comunhão Anglicana tradicional.
Num comunicado da Comunhão Anglicana, se afirma que "os bispos e vigários-gerais estão, unanimemente, de acordo com o texto da carta enviada à Sé de Roma, solicitando a plena unidade".
"A carta foi assinada por todo o colégio de Bispos e confiada ao primaz e a dois Bispos escolhidos pelo colégio, para ser apresentada à Santa Sé", acrescenta o comunicado. O porta-voz do grupo antecipou que "a carta foi cordialmente recebida pela Congregação para a Doutrina da Fé", e revelou que o primaz da Igreja Anglicana Tradicional, da Irlanda, dispôs que nenhum bispo conceda entrevistas sobre a questão, enquanto não houver um pronunciamento da Santa Sé a propósito.
A Igreja da Irlanda é uma divisão autônoma da Comunhão anglicana, a qual opera de modo inconsúltil através da fronteira entre a República da Irlanda e a Irlanda do Norte. Como outras igrejas anglicanas, ela considera-se tanto católica quanto reformada.
Quando a Igreja da Inglaterra rompeu com o papa e a comunhão com a Igreja Católica Apostólica Romana, a Igreja da Irlanda procedeu da mesma forma, aderindo às novas regras, tornando-se a igreja estatal e mantendo a posse das propriedades da Igreja Católica Romana, apesar da mudança da doutrina. Todavia, a maioria da população permaneceu fiel à Igreja de Roma, e assim continua a ser até a presente data.
Todavia, apesar de sua inferioridade numérica, a Igreja da Irlanda permaneceu como igreja oficial do estado até perder esse status em 1 de janeiro de 1871.
Hoje em dia, a Igreja da Irlanda é, depois da Igreja Católica Romana, a segunda maior igreja em toda a Irlanda. É a maior igreja protestante na República da Irlanda, e a segunda maior da Irlanda do Norte (atrás apenas da Igreja Presbiteriana da Irlanda).
Quando a Igreja da Inglaterra rompeu com o papa e a comunhão com a Igreja Católica Apostólica Romana, a Igreja da Irlanda procedeu da mesma forma, aderindo às novas regras, tornando-se a igreja estatal e mantendo a posse das propriedades da Igreja Católica Romana, apesar da mudança da doutrina. Todavia, a maioria da população permaneceu fiel à Igreja de Roma, e assim continua a ser até a presente data.
Todavia, apesar de sua inferioridade numérica, a Igreja da Irlanda permaneceu como igreja oficial do estado até perder esse status em 1 de janeiro de 1871.
Hoje em dia, a Igreja da Irlanda é, depois da Igreja Católica Romana, a segunda maior igreja em toda a Irlanda. É a maior igreja protestante na República da Irlanda, e a segunda maior da Irlanda do Norte (atrás apenas da Igreja Presbiteriana da Irlanda).
Ela é governada por um Sínodo Geral de clérigos e leigos e organizada em doze dioceses e liderada pelo Arcebispo de Armagh,"Primaz de Toda Irlanda", cargo ocupado no presente por Alan Harper; o outro arcebispo da igreja é o Arcebispo de Dublin, John Neill.
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