quinta-feira, 9 de setembro de 2010


Curitiba será uma das quatro cidades do mundo a sediar, em 9 e 10 de setembro, o simpósio sobre Economia de Ecossistemas e Biodiversidade (TEEB, na sigla em inglês) para Formuladores de Políticas Locais e Regionais. Organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUD), o evento acontece simultaneamente em Nova Delhi, Índia; Cidade do Cabo, África do Sul; e Ghent, Bélgica. Em Curitiba, o relatório TEEB servirá de pano de fundo para discussões sobre incorporação de capital natural para promover crescimento e prosperidade de longo prazo na América Latina. Às 13h30, os conferencistas atenderão à imprensa.

Em Curitiba, os debates acontecerão no Salão de Atos do parque Barigui. São esperados 100 participantes entre representantes locais e regionais de governos, profissionais de agências Sul-Americanas, pesquisadores, organizações e envolvidos com administração pública local/regional. A oficina tem o objetivo de alcançar profissionais de todas as áreas, não somente aqueles envolvidos com a proteção ambiental.

O relatório final do PNUD será apresentado na Convenção Sobre Diversidade Biológica - COP 10, em Nagoya, no Japão, em outubro próximo. O TEEB é uma iniciativa internacional para despertar a atenção aos benefícios e os custos das perdas de biodiversidade. "A necessidade por comida, energia, água, medicamentos e outros produtos e serviços só pode ser suprida se preservarmos a biodiversidade.

Esse é um dos maiores desafios da sociedade e dos gestores públicos", destaca o prefeito Luciano Ducci.

Além de servir para formuladores de políticas locais e regionais, a informação contida no relatório também é interessante para Organizações Não Governamentais, agências reguladoras e ao sistema jurídico.

O relatório explora e dá dicas práticas de como lidar com o desafio de perda de biodiversidade em nível local e regional, examina ações que governos locais podem tomar quanto ao uso e gestão de recursos naturais, manutenção de biodiversidade, arquitetura urbana como também ferramentas de mercado como Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA).

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