terça-feira, 17 de fevereiro de 2009


A Psychobilly Corporation orgulhosamente apresenta o Psycho Carnival 2009, décima edição do maior encontro de Psychobilly do Brasil! Este ano, mais do que nunca, caprichamos na programação, indo muito além do que fizemos nos outros anos! Palestras, workshops e oficinas de musica são algumas da novidades que preparamos para todo o público que vem de toda as partes do Brasil para confraternizar no Psycho Carnival! Mudamos de local também, para poder assegurar que todos que venham ao Psycho Carnival tenham conforto e uma excelente estrutura para aproveitar o festival ao máximo! O novo local, o Clube Operário, conta com palco e hall amplos e tem toda comodidade e segurança de uma grande casa de eventos, com a facilidade de ser bem no centro da cidade. O preço também está sensacional: R$ 10,00 + uma lata de leite em pó, que será doada ao Instituto Pró-Cidadania de Curitiba.
Com o apoio da Fundação Cultural de Curitiba, através do edital para festivais independentes, e com muito trabalho e esforço, essa evolução se tornou possível. Também contamos com apoios importantíssimos, como do Instituto Goethe, da Fnac e da Abrafin.
A escalação de bandas está sensacional! Da Inglaterra, trouxemos uma da mais importantes bandas de psychobilly da atualidade: KLINGONZ!!! Depois de mais de 20 anos em atividade, finalmente esses lunáticos chegam ao Brasil! Com certeza, um show que nenhum psycho pode perder!!!
Outra grande atração do evento - e, com certeza, um dos melhores shows no Brasil - é a banda FRANTIC FLINTSTONES, que logo após o festival já faz as malas e segue em turnê pela Europa, levando na bagagem o CD recém gravado no Brasil “Psycho Samba My Way”!!!
O festival traz também velhos conhecidos de outros carnavais!!! CHIBUKU(Alemanha) e THE CENOBITES (Holanda) voltam ao Brasil e ao festival mais uma vez, trazendo suas versões de um psychobilly rápido e nervoso e muitas novidades para os seus fãs brasileiros!
E não acabam por ai as atrações estrangeiras: WRECKING DEAD (Dinamarca+EUA) traz sua mistura de psychobilly com punk rock para o festival, LOS PRIMITIVOS (Argentina) nos levam de volta à raiz com seu rockabilly original!
Muitas atrações nacionais participam do evento!
OVOS PRESLEY,sempre um dos melhores shows do festival! SICK SICK SINNERS, preparando a sua turnê européia em abril! HILLBILLY RAWHIDE, com seu “psyho hillbilly” conquistando cada vez mais fãs no Brasil! AS DIABATZ, que também já estão de malas prontas para a Europa novamente! BIG NITRONS preparando disco novo, THE BROWN VAMPIRE CATZ lançando disco novo!
Este ano teremos várias novidades, bandas como os gaúchos do DAMN LASER VAMPIRES, com seu psychobilly/garage que vem chamando atenção por onde passa, DEADROCKS, surf music de primeira vinda de São Carlos, o curitibano LENDÁRIO CHUCROBILLYMAN, que hoje é uma das principais atrações em festivais em todo o Brasil, e, de Florianópolis, AMBERVISIONS, trazendo seu surf punk!
Teremos uma palestra com os nomes mais importantes no meio dos festivais independentes, Fabrício NobrePablo Capilé, presidente e vice-presidente da ABRAFIN (Associação Brasileira de Festivais Independentes), que vão falar um pouco sobre a cena independente hoje no Brasil, a questão dos festivais, sobre a ABRAFIN e muito mais. Vale a pena conferir! Teremos também oficinas de musica, workshops e bazar.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Abuso sexual nos presídios masculinos


Milhares de jovens e adultos homossexuais e heterossexuais diariamente são violentados sexualmente nos presídios do país.
Desde a década de 90 a Human Rights Watch vem denunciando gravíssimos abusos sexuais no sistema carcerário brasileiro: “Prisioneiros homossexuais e transexuais enfrentam dificuldades particulares, na medida em que a discriminação contra eles é intensificada na sociedade hierárquica das prisões masculinas. Cada prisão, e cada pavilhão nas casas de detenção, tem algum tipo de regra diferente para os homossexuais, mas elas são todas similarmente degradantes e discriminatórias. Um preso homossexual denunciou: ‘Eles dizem que nós não temos dignidade, honra e direitos. Eles são orgulhosos de serem homens, bandidos; eles são durões...Eles vêm os ‘viados’ como objetos para serem usados. Se há uma rebelião, nós somos os que sofrem. Os guardas não têm controle da situação aqui dentro. Muitos prisioneiros homossexuais sobrevivem lavando roupas para outros prisioneiros e fazendo outros tipos de "serviços femininos", incluindo prostituição. Muitos têm de trabalhar para os outros presos como escravos, incluindo escravidão sexual: ‘Nós cumprimos duas sentenças aqui: uma imposta pelo juiz e outra imposta pelos prisioneiros.”
Número incontável de presidiários mais jovens, de aparência ou compleição mais delicada, são sodomizados a força e obrigados a fazer sexo oral com o líder da cela, às vezes, com dezenas de outros homens. Em sua maior parte tais violentadores são heterossexuais que devido ao confinamento presidial, praticam o “homoerotismo ocasional ou de substituição”, abusando com violência dos mais frágeis. O mesmo ocorre nas instituições que abrigam adolescentes infratores, onde crianças e jovens mais frágeis ou efeminados sofrem cruéis abusos sexuais, correndo alto risco de ser contaminados pela Aids e demais doenças sexualmente transmissíveis.
Se os machos brasileiros evitam, o quanto podem, submeter-se ao temido exame de toque na prevenção do câncer de próstata, imaginemos o sofrimento físico e psicológico por que passam os presidiários sodomizados a força por seus colegas de detenção?!
Luiz Mott - Professor Titular de Antropologia da Universidade Federal da Bahia e Decano do Movimento Homossexual Brasileiro

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Indiazinhas viram escravas sexuais no Amapá

Meninas índias, em torno de 11 anos de idade, são seqüestradas, estupradas e vendidas ou trocadas por drogas na localidade de Tucano, na rodovia Perimetral Norte, região do município de Serra do Navio, no estado do Amapá, Amazônia Oriental.
Essas indiazinhas são usadas como escravas sexuais sem descanso, até morrerem estropiadas, às vezes, prisioneiras em prostíbulos na sede de municípios perdidos na imensidão continental do Inferno Verde. Essa é a Amazônia dos esgotos das cortes palacianas.
A jornalista Alcinéa Cavalcante, de Macapá, deu publicidade ao caso. “Homens brancos, principalmente garimpeiros, ainda não se sabe como, tiram as meninas das aldeias e levam para Tucano, onde elas sofrem todo tipo de exploração, são abusadas sexualmente e usadas como moeda de troca", afirmou o deputado Paulo José. Ele conversou sobre o assunto com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Amapá, deputado Camilo Capiberibe.
“Homens brancos, principalmente garimpeiros, ainda não se sabe como, tiram as meninas das aldeias e levam para Tucano, onde elas sofrem todo tipo de exploração, são abusadas sexualmente e usadas como moeda de troca".
O tráfico de crianças para alimentar a escravidão sexual é intenso entre o Amapá, o Pará, a Guiana e o Suriname. Autoridades de Brasília têm conhecimento da situação, inclusive a identificação das rotas. Mas a Amazônia continua relegada à retórica e o governo nada faz para extirpar o câncer da prostituição e o tráfico de crianças na fronteira.
As meninas soldados outra face da exploração sexual e da violência de gênero
Embora na América Central e na América Latina o problema não seja tão difundido ou pernicioso quanto é na África e na Ásia, desde os anos de 1960, tanto grupos guerrilheiros quanto paramilitares incorporaram a suas fileiras crianças soldados—inclusive meninas, principalmente de grupos camponeses e indígenas—por sedução ou imposição.
Nos anos de 1980 e 1990, o movimento guerrilheiro Sendero Luminoso, do Peru, teve significativo contingente de mulheres jovens, algumas recrutadas à força; e os diversos grupos revolucionários e guerrilheiros em El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua incluíram meninas soldados. Com o fim das insurgências, muitas das meninas passaram para gangues juvenis. Em certo número de casos, essas meninas podem ter sido recrutas voluntárias, atraídas por uma causa popular ou em busca de fugirem da pobreza geral, do conflito e/ou de vinganças das forças de segurança do Estado e dos paramilitares. Contudo, o alistamento voluntário nem sempre as protege do abuso e da exploração, nem estavam elas livres para irem embora.
Infelizmente, é difícil compilar estatísticas, uma vez que os líderes das forças e exércitos irregulares não anunciam o papel das crianças soldados, menos ainda das meninas, por medo de serem processados por crimes de guerra.
Na Colômbia, após o surgimento de movimentos guerrilheiros importantes nos anos de 1960 e 1970, um número crescente de meninas soldados e um quadro de mulheres ingressaram ou foram forçadas a ingressar nas tropas de grupos guerrilheiros, narco-terroristas e paramilitares. Os mais notórios grupos armados incluem os rebeldes anti-governistas das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), do ELN (Exército de Libertação Nacional) e as forças pró-governamentais das AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia), respectivamente. Entre as aproximadamente 14.000 crianças soldados recrutadas pelos grupos paramilitares e pelos grupos armados da oposição, é bastante alto o número de mulheres e meninas. Por exemplo, nas fileiras das FARC e do ELN, as mulheres e meninas constituem 50 por cento de todos os recrutas. Em 2001, um funcionário das Nações Unidas criticou o uso de mais de 2.500 meninas soldados, principalmente nas FARC, e seu estupro e abuso sexual pelos comandantes. Embora os paramilitares tendessem a ter menos mulheres e meninas em suas fileiras, meninas soldados ligadas a grupos armados de todas as partes da guerra civil foram tratadas muito mal e narra-se que eram forçadas, muitas vezes, ao uso de contraceptivos e a abortos.
Todos os lados na guerra civil colombiana de 40 anos proclamam respeitar as normas internacionais de direitos humanos, inclusive as que dizem respeito a mulheres e crianças; todavia, a própria tática da guerra irregular erodiu a distinção entre combatentes e civis. Além disso, os camponeses e indígenas indefesos (até os dos países vizinhos) têm sido vítimas de exércitos privados turbulentos em busca de conquistar e apropriar-se de territórios e recursos. Tem havido massacres de todos os lados—especialmente de mulheres e crianças—e há milhões de colombianos desalojados, tanto refugiados internos quanto em campos, em países fronteiriços. Destes, mais da metade tem menos de 18 anos e segundo as normas atuais de direitos humanos podem considerar-se crianças. Durante os piores dias das guerras de drogas na Colômbia, eram recrutadas crianças para formarem gangues juvenis de sicários (ou meninos assassinos) para servirem de “bucha de canhão para o cartel de Medellín) e fornecerem apoio logístico, de inteligência e propaganda. Os paramilitares continuaram com esta prática e recrutaram sistematicamente crianças soldados para suas milícias humanas, muitas das quais tornaram-se gangues de drogas do tipo da máfia. Também, ondas de violentas campanhas de “limpeza social” tiveram como alvos delinqüentes e meninos de rua, inclusive meninas forçadas à prostituição. Após o aumento do seqüestro nos anos de 1990, mulheres e meninas que as guerrilhas colombianas mantiveram presas por meses e anos como forma de extorsão e para financiar suas causas, tornaram-se, às vezes recrutas, bem como parceiras sexuais e “esposas” de soldados e comandantes.
O desarmamento e a reabilitação de meninas soldados têm sido lentos e difíceis na Colômbia. Um pesquisador concluiu que, entre 1988 e 1994, cerca de 25% de guerrilheiros reabilitados eram mulheres, embora número menor delas tivesse participado de combates e exercido funções de alto risco. Embora o número de meninas soldados e mulheres que morreram na guerra civil seja menor, mais mulheres foram desalojadas e tornaram-se vítimas triplas. Sofreram violências contra si próprias ou suas famílias, passaram pela perda de seus meios de subsistência e foram submetidas à perda das raízes sociais e emocionais. Como acontece com as meninas soldados e vítimas femininas em outros lugares, esta vitimização tornou especialmente difícil desmobilizá-las e reintegrá-las à sociedade. Qualquer que seja a razão, as mulheres eram mais sujeitas a serem estigmatizadas pela sociedade como “responsáveis por sua própria desgraça”.
Segundo o relatório, muitas meninas ficam “apavoradas demais para ficarem e apavoradas demais para deixarem” grupos armados, e muitas não têm escolha.
As famílias e as comunidades as rejeitam como “impuras”, “imorais” ou até como “vadias” que macularam a honra da família e da comunidade. Se essas meninas voltam com filhos enfrentam ainda maior repúdio e isolamento em suas comunidades. Sendo as meninas estigmatizadas como promíscuas e problemáticas, sem um meio de vida ou uma rede de apoio social, é freqüente que continue o ciclo de vitimização por gênero, e as meninas que antes eram crianças soldados são compelidas ao comércio sexual para sobreviverem. Sem a proteção da comunidade e/ou a intervenção internacional, elas ficam em maior risco de recrutamento por grupos armados.
Em última análise, a crise das meninas soldados é extensa, complexa e de longo prazo, ela representa parte integral da violência de gênero e da militarização de sociedades.
Não há comunidade ou sociedade imune; até os países desenvolvidos e relativamente isentos de conflitos têm sido criticados pelo recrutamento de meninas menores de 18 anos pelas forças armadas do Estado. Resolver a exploração de meninas soldados exigirá não apenas sensibilidade e compreensão, mas, também, um compromisso consistente, financeiro e jurídico, dos governos e da comunidade internacional mais ampla, no sentido de fazer valer as normas e processar os infratores. Além disso, na raiz do problema das meninas soldados estão o conflito endêmico e a ausência de alternativas de vida; até que a maioria dos países alcance a estabilidade socioeconômica, muitas soluções permanecerão tentativas.
Dr. Waltraud Q. Morales é professora de ciência política na Universidade da Flórida Central.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009


CRIMES DE GUERRA-ABUSO SEXUAL


Soldados de todos os países, em sem exceção, praticaram abusos sexuais contra as mulheres de territórios ocupados – o que, aliás, é uma tradição que se perde na história.
Na Segunda Guerra, os japoneses se destacaram como senhores de ‘escravas’ – um fato histórico que só agora o povo japonês começa a debatê-lo – era tabu.
Recentemente o governo japonês admitiu a existência de escravas sexuais – e ainda assim porque foi forçado por países que estiveram ocupados por seus soldados, como as Coréias, China, Vietnã e Malásia, as mulheres foram forçadas, segundo as autoridades, a servir de escravas sexuais ao Exército japonês durante a II Guerra Mundial.
Kiyoko Furusawa conta histórias de terror que ainda hoje assombram as mulheres de Timor-Leste, como a de Marta Abu Bere que, durante a ocupação japonesa do país (1942 a 1945), chegou a ser violada por dez militares diferentes por noite, todas as noite. Destino idêntico - a escravidão sexual - tiveram pelo menos 270 mulheres de Timor-Leste levadas pelo exército."Muitas delas eram muito jovens, nem sabiam o que era o sexo e por isso tinham muito medo. Para além de terem relações com os soldados durante a noite, eram forçadas durante o dia a construir estradas, a trabalhar na agricultura e a fazer comida", contou a professora da Universidade Cristã das Mulheres de Tóquio ao jornalista da Lusa, Rui Boavida. "A 'avó' Marta disse que nessa altura até tinha inveja dos animais domésticos. Eles podiam dormir durante a noite", refere Furusawa. "Diversas mulheres que recusaram a escravidão e as torturas sexuais foram executadas."

Durante conflitos armados, garotas e mulheres são ameaçadas de estupro, violência doméstica, exploração sexual, tráfico, humilhação e mutilação sexual. O uso do estupro e de outras formas de violência contra mulheres têm se tornado uma estratégia de guerra de todos os lados envolvidos num conflito.
Relatórios produzidos depois do genocídio de Ruanda, em 1994, concluíram que praticamente todas as mulheres acima de 12 anos que sobreviveram foram estupradas.Nos conflitos armados na ex-Iuguslávia, mais de 20 mil mulheres sofreram abuso sexual. Os conflitos também destruíram famílias, aumentando o peso econômico e emocional sobre as mulheres.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) está à procura do líder rebelde ugandês e comandante-em-chefe do Exército de Resistência do Senhor (LRA), Joseph Kony, pelo rapto de 50 raparigas utilizadas como escravas sexuais, indicou a procuradora adjunta desta instância judiciária, Fatou Bensouda. "Os inquéritos mostraram que o LRA não apenas raptava as raparigas para as violar e fazer delas escravas sexuais, mas igualmente que Kony controla todos os aspectos do rapto, da atribuição das raparigas a comandantes e a sua redução à escravidão", indicou Bensouda. "As mulheres são consideradas armas de guerra legítimas, com o gado e os outros bens. Na Idade Média, o acesso sexual sem restrição às "mulheres conquistadas" era utilizado como uma medida de incitação à tomada duma cidade", declarou Bansouda na conferência da FAS.
Crianças-soldado são usadas como combatentes, mensageiras, carregadoreas, cozinheiras e escravas sexuais. Algumas são recrutadas à força ou seqüestradas; outras são levadas a aderir aos exércitos por causa da pobreza, abuso e discriminação, ou em busca de vingança pela violência praticada contra elas e suas famílias. Na República Democrática do Congo (RDC), mais de 200 mil mulheres e garotas sofreram abuso sexual nos últimos 10 anos. Só entre janeiro e outubro deste ano, apenas a organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF) atenderam a 5.700 casos de abusos sexuais.
Na RDC, todos os lados estão violentando mulheres e crianças: exército, rebeldes, milícias e até a população civil. - Marcos Batista
Exploradas sexualmente

O tráfico de seres humanos é um assunto sério e ainda é um problema em muitos países,o tráfico de mulheres e crianças é uma forma moderna de escravatura.

Todos os anos muitos milhares de mulheres e crianças são levados de um país para outro, frequentemente da África,Asia, América Latina e do Leste Europeu para a Europa Ocidental, como parte do comércio de seres humanos. Embora o principal objectivo deste comércio seja a exploração sexual, serve ainda como fonte de trabalho ilegal. O tráfico representa uma forma agravada de violência sexualizada que é incompatível com o princípio da igualdade entre sexos. As mulheres e crianças atingidas pela pobreza são particularmente vulneráveis aos traficantes, que têm como motivação o lucro e, em muitos casos, estão envolvidos no crime organizado. O tráfico de seres humanos é uma forma grave de crime organizado e constitui uma grave violação dos direitos humanos. Algumas com apenas 14 anos, são traficadas para o Reino Unido obrigadas a trabalhar como prostitutas, noticia a Sky News, que cita um relatório da polícia britânica.
Os membros dessas redes de tráfico são geralmente muito violentos e chegam a obrigar as jovens a terem relações sexuais com 40 homens no mesmo dia.
O tráfico de mulheres gera receitas anuais de 32 mil milhões de dólares (cerca de 24,7 mil milhões de euros) em todo o mundo, sendo que 85% daquele montante deriva da exploração sexual.
Mulheres eram levadas aos Emirados Árabes

A polícia iraniana informou ter desmantelado uma rede internacional de tráfico de mulheres do centro asiático. Na ação, foram presas 25 pessoas, que atuavam na cidade de Karaj, ao oeste de Teerã, informou a agência Fars. Os membros dessa rede, liderada por um cidadão iraniano, facilitavam a entrada de mulheres de países asiáticos no Irã pela fronteira setentrional e dali as enviavam aos Emirados Árabes Unidos, onde eram exploradas sexualmente, informou a polícia. Os detidos são 15 mulheres, a maioria é do Uzbequistão e do Azerbaijão, e dez homens de nacionalidade não revelada.

O grupo trazia suas vítimas, mulheres e meninas jovens, ao Irã sob o pretexto de fazer a peregrinação [aos lugares santos xiitas no Irã], mas as levavam diretamente do aeroporto para uma residência em Karaj, segundo a polícia iraniana. As vítimas eram utilizadas em Teerã em diferentes festas, antes de serem levadas ao sul do país para seu trânsito ilegal aos Emirados Árabes. - AE - Sky News

70 mil brasileiras escravas sexuais


Cerca de 70 mil brasileiras, a maioria vítimas do tráfico internacional de seres humanos, trabalham como profissionais do sexo em outros países sul-americanos e em lugares distantes como a Espanha e o Japão. O número, apontado pelo Departamento de Estado norte-americano, consta do relatório divulgado ontem pelo Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA, sigla em inglês), que alerta para o desrespeito aos direitos humanos das mulheres migrantes no mundo. Constituindo quase metade — 49,6% — do total de pessoas que migram, as mulheres estão mais vulneráveis à violência e sofrem pela falta de amparo legal e trabalhista dos países de destino. “Uma das vulnerabilidades das mulheres é que cada vez mais elas estão migrando sozinhas, enquanto antes migravam acompanhando os seus maridos. Como muitas vezes não há mecanismos de fazer a migração de forma legal, acabam exploradas pelas próprias organizações que as ajudaram a migrar”, disse a especialista Tânia Patriota, responsável interina pelo escritório do UNFPA no Brasil. Segundo Patriota, as migrantes são muitas vezes vítimas de violência sexual e, quando chegam aos seus países de destino, não possuem direitos trabalhistas nem mesmo assistência à saúde. “Em casos mais graves, algumas têm os passaportes confiscados e tornam-se trabalhadoras escravas para pagar a dívida adquirida durante a viagem”, acrescenta. O estudo do UNFPA, intitulado Uma passagem para a esperança: mulheres e migração internacional, aponta avanços nas políticas públicas brasileiras de combate à exploração sexual e ao tráfico de mulheres. “No Brasil, governo iniciou campanha com cartazes fixados em aeroportos, para alertar as mulheres que partem de estados onde a ocorrência de tráfico é alta”, cita o relatório. Mas os avanços, segundo a agência da ONU, ainda são insuficientes. “O problema continua e tende a aumentar porque as redes criminosas são muito poderosas e essa é uma atividade muito lucrativa”, estima a responsável pelo escritório da UNFPA no Brasil. - www.direitos.org.br

Lembranças da vida sexual nas senzalas - Corpos sem almas


Durante a escravidão, os portugueses (e portuguesas) podiam exercer - sem nenhuma censura - qualquer espécie de manifestação de luxúria sobre o corpo dos escravos. O 'direito de propriedade' era extensivo às emoções e aos sentimentos dos cativos. O processo foi 'aperfeiçoado'com o tempo.Para satisfazer a necessidade de povoar um país tão grande, nada melhor do que a promiscuidade nos navios negreiros. Quando as negras engravidavam, o patrimônio de seus senhores aumentava porque, segundo as leis da época, o senhor não pagava pelo feto no ventre da mãe.


Máquinas de fazer sexo


O caráter lúbrico da escravidão existia na própria organizacão hierárquica: para preservar a honra das moças de família - futuras sinhazinhas - os senhores estimulavam a iniciacão sexual de seus filhos com as escravas adolescentes. As esposas brancas eram usadas apenas para reprodução, enquanto as escravas serviam para a satisfação dos verdadeiros desejos. http://www.fgf.org.br/