quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009


70 mil brasileiras escravas sexuais


Cerca de 70 mil brasileiras, a maioria vítimas do tráfico internacional de seres humanos, trabalham como profissionais do sexo em outros países sul-americanos e em lugares distantes como a Espanha e o Japão. O número, apontado pelo Departamento de Estado norte-americano, consta do relatório divulgado ontem pelo Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA, sigla em inglês), que alerta para o desrespeito aos direitos humanos das mulheres migrantes no mundo. Constituindo quase metade — 49,6% — do total de pessoas que migram, as mulheres estão mais vulneráveis à violência e sofrem pela falta de amparo legal e trabalhista dos países de destino. “Uma das vulnerabilidades das mulheres é que cada vez mais elas estão migrando sozinhas, enquanto antes migravam acompanhando os seus maridos. Como muitas vezes não há mecanismos de fazer a migração de forma legal, acabam exploradas pelas próprias organizações que as ajudaram a migrar”, disse a especialista Tânia Patriota, responsável interina pelo escritório do UNFPA no Brasil. Segundo Patriota, as migrantes são muitas vezes vítimas de violência sexual e, quando chegam aos seus países de destino, não possuem direitos trabalhistas nem mesmo assistência à saúde. “Em casos mais graves, algumas têm os passaportes confiscados e tornam-se trabalhadoras escravas para pagar a dívida adquirida durante a viagem”, acrescenta. O estudo do UNFPA, intitulado Uma passagem para a esperança: mulheres e migração internacional, aponta avanços nas políticas públicas brasileiras de combate à exploração sexual e ao tráfico de mulheres. “No Brasil, governo iniciou campanha com cartazes fixados em aeroportos, para alertar as mulheres que partem de estados onde a ocorrência de tráfico é alta”, cita o relatório. Mas os avanços, segundo a agência da ONU, ainda são insuficientes. “O problema continua e tende a aumentar porque as redes criminosas são muito poderosas e essa é uma atividade muito lucrativa”, estima a responsável pelo escritório da UNFPA no Brasil. - www.direitos.org.br

Lembranças da vida sexual nas senzalas - Corpos sem almas


Durante a escravidão, os portugueses (e portuguesas) podiam exercer - sem nenhuma censura - qualquer espécie de manifestação de luxúria sobre o corpo dos escravos. O 'direito de propriedade' era extensivo às emoções e aos sentimentos dos cativos. O processo foi 'aperfeiçoado'com o tempo.Para satisfazer a necessidade de povoar um país tão grande, nada melhor do que a promiscuidade nos navios negreiros. Quando as negras engravidavam, o patrimônio de seus senhores aumentava porque, segundo as leis da época, o senhor não pagava pelo feto no ventre da mãe.


Máquinas de fazer sexo


O caráter lúbrico da escravidão existia na própria organizacão hierárquica: para preservar a honra das moças de família - futuras sinhazinhas - os senhores estimulavam a iniciacão sexual de seus filhos com as escravas adolescentes. As esposas brancas eram usadas apenas para reprodução, enquanto as escravas serviam para a satisfação dos verdadeiros desejos. http://www.fgf.org.br/



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