O Ceará ocupa o 13º lugar no ranking nacional de denúncias telefônicas contra a exploração sexual de crianças e adolescentes.
De janeiro a agosto deste ano, foram registradas, em Fortaleza, 86 denúncias e, em todo Estado, 107, somente de casos envolvendo turismo e exploração sexual. Os dados foram divulgados ontem, em seminário promovido pelo Ministério do Turismo sobre Turismo Sustentável e Infância, na Faculdade Integrada do Ceará (FIC), com o objetivo de engajar profissionais da área na luta contra a exploração sexual.
Especialistas dizem que a estatística pode aumentar caso a população se conscientize e não tenha receio em denunciar.
“Os dados são preocupantes não só aqui. Numa cidade onde há apenas um caso de exploração, há preocupação porque o número pode aumentar e atingir patamares maiores”, diz Iara Brasileiro, coordenadora do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (UnB). Iara classifica como elevadas as estatísticas sobre todos os tipos de exploração sexual no Nordeste.
Desde a criação do Disque 100 (telefone gratuito para o recebimento de denúncias), em 2003, foram contabilizadas mais de 43 mil ligações. Destas, conforme o Ministério, 13.876 são dos nove estados da Região. “No Nordeste realmente o problema é mais grave, por causa das praias e do potencial turístico. Também temos problemas com estradas e rodovias”, completou.
De acordo ainda com a coordenadora, fatores sociais são as principais causas da exploração. “O que nós precisamos é tornar visível este problema e acabar com aquela cultura de que isto é normal. Não é normal porque estamos tratando de crianças, e não de objetos à venda”, comenta.
Para a promotora Edna da Mata, da 12ª Vara Criminal (Crimes contra Crianças e Adolescentes), a solução mais rápida e eficaz para combater a exploração é uma maior participação da comunidade. Segundo ela, ainda há o medo da população em denunciar e testemunhar contra pessoas que fazem uso de crianças e adolescentes para lucrar com a prostituição. Porém, ela diz, o problema não se restringe à exploração. “Também temos que cuidar da questão do abuso sexual. O abuso é o caso intrafamiliar, cometido por parentes ou vizinhos, sem pretensão de lucro”, explica.
De janeiro a agosto deste ano, foram registradas, em Fortaleza, 86 denúncias e, em todo Estado, 107, somente de casos envolvendo turismo e exploração sexual. Os dados foram divulgados ontem, em seminário promovido pelo Ministério do Turismo sobre Turismo Sustentável e Infância, na Faculdade Integrada do Ceará (FIC), com o objetivo de engajar profissionais da área na luta contra a exploração sexual.
Especialistas dizem que a estatística pode aumentar caso a população se conscientize e não tenha receio em denunciar.
“Os dados são preocupantes não só aqui. Numa cidade onde há apenas um caso de exploração, há preocupação porque o número pode aumentar e atingir patamares maiores”, diz Iara Brasileiro, coordenadora do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (UnB). Iara classifica como elevadas as estatísticas sobre todos os tipos de exploração sexual no Nordeste.
Desde a criação do Disque 100 (telefone gratuito para o recebimento de denúncias), em 2003, foram contabilizadas mais de 43 mil ligações. Destas, conforme o Ministério, 13.876 são dos nove estados da Região. “No Nordeste realmente o problema é mais grave, por causa das praias e do potencial turístico. Também temos problemas com estradas e rodovias”, completou.
De acordo ainda com a coordenadora, fatores sociais são as principais causas da exploração. “O que nós precisamos é tornar visível este problema e acabar com aquela cultura de que isto é normal. Não é normal porque estamos tratando de crianças, e não de objetos à venda”, comenta.
Para a promotora Edna da Mata, da 12ª Vara Criminal (Crimes contra Crianças e Adolescentes), a solução mais rápida e eficaz para combater a exploração é uma maior participação da comunidade. Segundo ela, ainda há o medo da população em denunciar e testemunhar contra pessoas que fazem uso de crianças e adolescentes para lucrar com a prostituição. Porém, ela diz, o problema não se restringe à exploração. “Também temos que cuidar da questão do abuso sexual. O abuso é o caso intrafamiliar, cometido por parentes ou vizinhos, sem pretensão de lucro”, explica.
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