domingo, 18 de outubro de 2009


Norberto Larroca falou sobre a situação da Saúde na América Latina. Ele afirmou que os recursos para o setor são escassos, mas que há uma grande necessidade de otimizá-los. “O Estado tem que oferecer a Saúde para a população e não se servir dela”. Segundo ele, este mercado é imperfeito. “O mercado da Saúde está em desequilíbrio. A oferta de serviços condiciona a área da Saúde”.

Larroca disse ainda que a maioria dos governantes acha que investir em Saúde é um gasto improdutivo. E que os recursos para o setor são aqueles destinados de acordo com a prioridade de cada um deles. “Se os executivos não derem importância a esta questão, o papel ficará por conta da sociedade, em reclamar por esse direito”.

A questão da prevenção também foi abordada por Larroca. Ele destacou sobre a necessidade de manter a saúde do povo latino e também da preservação dos serviços médicos. “Não temos que nos preocupar somente em como buscar os recursos, mas também como manter a saúde de nosso povo”.

No Brasil

A falta de financiamentos, a necessidade da profissionalização do setor e o tratamento preventivo foram alguns dos pontos apresentados por José Carlos Abrahão, presidente da CNS, sobre a situação da Saúde no Brasil. “Falta financiamento, planejamento e envolvimento de todo o setor, além de treinamento, para galgar dias melhores para a nossa Saúde”.
Segundo ele, atualmente o país possui mais de 76 mil serviços de saúde cadastrados, 455 mil leitos hospitalares e 2.277 operadoras. O setor representa 6% do PIB e gera R$ 90 bilhões por ano.


No entanto, Abrahão afirma que há uma grande necessidade do governo em focar os seus gastos na área de Saúde, preservando a integridade do ser humano.
O presidente da CNS descreveu o cenário atual do setor, apontando a atuação da imprensa sensacionalista; a elevação dos níveis de exigência dos serviços de saúde; fluxo de caixa “negativo”; pendência no pagamento de fornecedores e de tributos; escassez de linhas de crédito.

Outro aspecto abordado por Abrahão foi a questão do mercado de equipamentos de saúde. “O parque tecnológico tem um déficit de manutenção por falta de recursos”.

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