20º aniversário da queda do Muro de Berlim
O Muro começou por dividir a Alemanha em duas. A Federal e a Democrática. Uma a ocidente, outra a leste. Era assim o Mundo em 1961, quando na noite de 12 para 13 de Agosto, Berlim foi dividida em duas. De início nem um muro era, apenas uma cerca com arames que dividia em duas partes a cidade de Berlim. De um lado estava o Ocidente, do outro o Bloco de Leste. Um lado mais próximo dos EUA, o outro da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, dirigida a partir de Moscovo, na Rússia. A divisão física feita na Alemanha simbolizava a divisão do Mundo na perfeição. De um lado, a OTAN, do outro o Pacto de Varsóvia.
Dos 155 quilómetros iniciais, restam 1300 metros. Foram mantidos como memorial da divisão. Com o nome de Galeria do lado leste, o que resta do Muro foi pintado com grafitti por artistas de todo o planeta e é hoje um dos pontos turísticos mais visitados da cidade.
Demorou menos de um ano a reunificação da Alemanha. O processo teve início em Julho de 1990 e ficou concluído a 3 de Outubro, com a entrada em vigor do Tratado de Unificação, que viria a fazer de novo de Berlim a capital do país.Hoje, a Alemanha é liderada por Ângela Merkel, uma mulher que cresceu na RDA e Berlim acabou por tornar-se o motor da união da Europa, com a inclusão de vários países que antes pertenceram ao pacto de Varsóvia na União Europeia.
A chanceler alemã Angela Merkel, o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachov e o ex-líder sindical polonês Lech Walesa cruzaram nesta segunda-feira o "checkpoint" simbólico do Muro de Berlim, aberto pela primeira vez há 20 anos.
Um ato ecumênico na igreja de Gethsemani, em Berlim Oriental, um dos redutos da dissidência e das manifestações que, em 9 de novembro de 1989, obrigaram a Alemanha comunista a desaparecida República Democrática da Alemanha (RDA) a abrir suas fronteiras.
"Não é um dia de festa só para a Alemanha, mas para toda a Europa e para as pessoas que conquistaram mais liberdade, desde a Rússia a até muitas outras partes do mundo", disse a chanceler,
A queda do Muro foi o "resultado de uma longa história de falta de liberdade e de luta contra esta falta de liberdade. Na Alemanha, não fomos os primeiros mas estávamos lá quando a Guerra Fria terminou", acrescentou a chanceler, referindo-se aos esforços da Polônia e da Hungria por libertar-se do jugo comunista.
«Aqueles que tiveram o privilégio de viver aqueles dias, com a emoção dos que acreditam na força da democracia e da liberdade, têm o dever de fazer desta celebração um momento de reconfirmação do compromisso com a permanente dignificação dos ideais que conduziram à queda do Muro de Berlim»,
«Será essa a melhor forma de estar à altura do exemplo dos que nunca se resignaram perante a brutal separação para que remetia o 'muro da vergonha', edificado em nome do medo e contra a liberdade»
Os alemães de Leste consideram que a reunificação da Alemanha, 20 anos passados sobre a queda do muro de Berlim, continua sem ser consumada. Uma sondagem revela ainda que a maioria se sentia bem na extinta República Democrática Alemã.O estudo, citado pela TSF, mostra que 50 por cento dos cidadãos da antiga Alemanha de Leste, de regime comunista, lamentam diferenças reais do nível de vida.
Com a queda do muro, o desemprego cresceu e é agora maior do que na Alemanha Ocidental.Na realidade, continuam a existir dois países: o Leste tem salários mais baixos e o PIB é de apenas um terço, comparativamente com o lado ocidental. A saudade é o sentimento expresso por 12 por cento dos inquiridos face à RDA.
Há outros 12 por cento de alemães de Leste que defendem a reconstrução do muro e há quem acuse o Ocidente de arrogância. Ainda assim, cerca de 20 por cento consideram, segundo a sondagem, que a reunificação vai no bom caminho.
Botar a foto do bandido comunista de origem Burguesa Che Guevara, junto com o Muro de Berlim, só pode ser feito por um liberasta burguesinho e filinho de papai, como o autor do artigo acima!
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