segunda-feira, 4 de outubro de 2010


Do grego ὀβελίσκος, diminutivo de ὀβελός "espeto", é um monumento comemorativo, típico do Antigo Egipto, constituído de um pilar de pedra em forma quadrangular alongada e sutil, que se afunila ligeiramente em direção a sua parte mais alta, normalmente decorado com inscrições hieroglíficas gravadas nos quatro lados, terminado com uma ponta piramidal.

O obelisco, chamado TEJEN na língua sagrada do antigo Egito, era um termo que foi sinônimo de "proteção" ou "defesa". A agulha de pedra tinha a função de perfurar as nuvens e dispersar as forças negativas que sempre ameaçavam acumular-se, na forma de tempestades visíveis ou invisíveis, e foi colocado sobre o templo como um símbolo de um raio petrificado.

Foi colocado no centro de grandes espaços abertos, nos templos do deus solar RA. Surgiram, na época do período pré-dinástico cultos, para uma grande pedra sagrada que foi levantada no templo de Heliópolis, a "Cidade do Sol". Tal como acontece com as pirâmides, este monumento tinha uma relação primitiva com o culto solar. Como regra geral, obeliscos foram erigidos em pares e servia para proteger o templo magicamente.
O obelisco é composto de duas partes: o corpo e pirâmide.
O corpo é um bloco longo de uma seção tronco cônica e a pirâmide simboliza os raios do sol. O topo é o ponto de uma formação de pirâmide que coroa o monólito que repousava sobre uma base. Foi banhado em ouro, um metal que os egípcios afirmam que foi a "carne dos deuses."

O objetivo desses monumentos era honrar o deus-sol Rá. Foram erigidos para agradecê-lo por sua proteção e pelas vitórias concedidas aos soberanos egípcios, bem como para pedir favores. Acredita-se que seu formato se originou das pirâmides. Eles representam os raios de sol que aquecem e iluminam a terra. Além disso, os obeliscos eram usados para glorificar os faraós.
Suas inscrições descrevem vários governantes egípcios como "amado de Rá" ou "belo... como Atum", que era o deus do sol do fim do dia.
Uma dessas inscrições fala a respeito da perícia militar de um faraó: "Seu poder é como o de Montu [deus da guerra], o touro que esmaga terras estrangeiras e mata os rebeldes".
Os primeiros obeliscos foram erigidos na cidade egípcia de Junu (a Om bíblica), que se acredita significar "Cidade da Coluna", talvez se referindo aos próprios obeliscos. Os gregos chamavam Jonu de Heliópolis, que quer dizer "Cidade Sol", visto que era o principal centro egípcio para a adoração do Sol.
O nome grego Heliópolis corresponde ao nome hebraico Bete-Semes que significa "Casa do Sol". O livro bíblico profético de Jeremias fala sobre a destruição das "colunas de Bete-Semes, que está na terra do Egito". Isso pode referir-se aos obeliscos de Heliópolis.

Em 30 AC, o Egito se tornou uma província romana. Vários imperadores romanos queriam adornar sua capital com monumentos de grande prestígio, de modo que até 50 obeliscos foram levados a Roma.
Transporta-los significava construir navios enormes, projetados especialmente para esse fim. Uma vez em Roma, os obeliscos a estar intimamente associados a adoração ao Sol.
Quando o Império Romano caiu, Roma foi saqueada. A maioria dos obeliscos foi derrubada e esquecida. No entanto, vários papas se interessaram em reerguer esses monumentos retirados das ruínas da antiga cidade.
A Igreja Católica admite que os obeliscos foram “dedicados ao Sol por um rei egípcio” e que, no passado, “traziam grandeza fútil aos profanos templos pagãos”. O reerguimento dos primeiros obeliscos durante o reinado do Papa Sisto V (1585-90) foi acompanhado por rituais de exorcismo, bênçãos, aspersão de água benta e queima de incenso.
Um bispo cantou diante do obelisco do Vaticano: "Eu o exorcizo para levar a santa cruz e permanecer livre de toda a impureza pagã e ameaças de iniqüidade espiritual".
Portanto, à medida que um turista examina os obeliscos existentes em Roma hoje, ele talvez pense na engenhosidade necessária para extrair, transportar e erguer esses monumentos. Pode ser também que ele fique admirado de ver que esses obeliscos, usados na adoração do Sol, adornam a cidade dos papas em um simbolismo da vitória do Cristianismo sobre o Paganismo, representada pela cruz acima de todos os obeliscos em solo católico.


Obelisco Lateranense, na Praça São João de LatrãoRoma é, atualmente, a cidade que conserva o maior número de obeliscos. Estes, em grande parte, têm origem egípcia e foram transportados para a capital do Império Romano a partir da época de Augusto, quando o Egito estava sob o domínio desde a Batalha de Áccio[1] em 31 a.C..


Monumento de Washington é um obelisco localizado no centro do Constitution Gardens, em Washington, DC, Estados Unidos. Foi construído como um memorial a George Washington, entre 1848 a 1885. Possui 169,7 metros de altura e é a estrutura mais alta da cidade.

George Washington ganhou o título de "Pai da Pátria" em reconhecimento de sua liderança na causa da independência americana. Nomeado como comandante do exército continental em 1775, ele moldado uma luta contra a força que ganhou independência do Reino da Grã-Bretanha.
Em 1787, como presidente da Convenção Constitucional, ele ajudou a orientar as deliberações de modo a formar um Governo que já dura há mais de 200 anos. Dois anos depois ele foi eleito por unanimidade, o Presidente dos Estados Unidos.

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