terça-feira, 5 de outubro de 2010

φαλλός se tornou o ícone de Deus

A antropologia é a ciência que estuda o homem sob o ponto de vista físico, etnológico, etnográfico, paleontólogo, etc. Em todos os povos, mesmos nos mais primitivos, a antropologia tem verificado que o pênis é o único órgão do corpo que, visivelmente, aumenta de tamanho com a ereção e por isso o homem associou este fenômeno ao significado de força, pujança e finalmente onipotência. Com esta simples observação os homens, todos os homens da antiguidade, passaram a usar símbolos ou ícones religiosos que fossem semelhantes ao pênis. Esta foi uma observação simples, empírica, mas muito importante. O homem passou a associar esta mudança física, da ereção, como símbolo do poder e não levou muito tempo que o cérebro humano fosse mais além e passasse a considerar o símbolo fálico como símbolo máximo da força, da onipotência e portanto passasse a ser adoptado como símbolo de Deus.

Os fenícios, que inventaram as consoantes do nosso alfabeto, onde hoje é o Líbano, foram os primeiros a usarem o termo fálus, para significar pênis.

Mas todos os povos da Antiguidade, como egípcios, gregos, romanos, indianos, etc, começaram usar símbolos fálicos (pênis) dentro e fora das suas casas e também nos templos religiosos.

Na verdade, na cultura grega o culto do falo existiu pujante. A representação monumental de pénis erectos, à entrada de edifícios públicos, nomeadamente templos e teatros, é bem reveladora da importância simbólica que era atribuída ao pénis e à masculinidade. O altar fálico de Dionísio, na ilha de Delfos, é um dos exemplos mais marcantes dessa representação monumental. Nas procissões religiosas era também frequente as mulheres levarem imagens masculinas, com cordéis que ao serem puxados expunham um desproporcional pénis, quase tão grande como as próprias imagens.

"O Deus Romano Liber, patrono do crescimento e da fertilidade, assumia poderes semelhantes ao Deus Grego Priapus. Geralmente, Liber, era representado pelo símbolo fálico, que para além de significar sexo, significava também conquista, coragem e protecção contra o mau olhado, era uma espécie de símbolo mágico, de características obscenas, mas com objectivos múltiplos. O vocábulo Fálus (representação do pênis) vem do grego. O seu correspondente em latim era o Fascinum (fascínio) que possuía também o significado de "espírito mágico" e é por isso que os dicionários informam que a palavra "fascinar" é derivada de Fascinum."

Os Imperadores Romanos adoptaram como símbolo de autoridade máxima o "Fasces" ou Facho. Este símbolo mitológico ou fálico de autoridade teve um impacto tremendo na Civilização Ocidental (Mussolini, Salazar) de tal modo que vemos ainda hoje o "Fasces" ou Facho gravado nas moedas americanas, no Emblema Nacional Americano e em monumentos americanos.

A Deusa de Atenas era a Atena a Virgem, adorada no templo de Partenon, na Acrópole. A Deusa de Pompeia era a Afrodita, "Deusa do Amor em todas as formas, protectora do casamento e modelo da amizade ideal".

De acordo com a tradição, Priapus era filho de Afrodite e do Dionísio. "Priapus era um deus muito feio, com genitais gigantes e promotor da fertilidade".

"O sexo em Pompeia era mais franco e menos inibido do que o praticado no mundo moderno,Existiam várias razões para que assim fosse. As representações fálicas (amuletos) eram usadas como salvaguardas contra o mau olhado, muito mais frequentemente do que se usam hoje os ‘corninhos de boa sorte' para neutralizar o mau olhado. Os aspectos populares desta religião antiga, especialmente a adoração ao aos padroeiros de Pompeia como a Deusa Afrodita (Venus) e ao Deus Dionísio, situavam-se em dois extremes: os fanáticos por uma espiritualidade glorificada e os obcecados pelo sexo, esses menos espiritualistas, que viam na vida extraterrestre um divertido deboche sensual. Deste modo o deus dos jardins era o Priapus que se apresentava espalhafatosamente fálico".

O povo de Pompeia era positivo e otimista. Punham muita ênfase nas palavras "feliz" = "felix" e "felicidades" = "felicitas".

"Como no conceito deles não havia nada que ultrapassasse o prazer sexual, essa era a razão principal porque havia por toda a cidade um predomínio revelador de atmosfera de sexualidade ".

Tudo isso mostra como, na cultura romana, o erotismo chegou a ser verdadeiramente sacralizado e o pénis a ser adorado como símbolo de força e fertilidade.

"O culto do Fálus (pênis) estava muito espalhado no mundo antigo e há evidência que a sua adoração se fazia na Índia, na Ásia Menor, no Egipto e na Grécia. Os romanos identificaram o Fálus com o deus Fascinus (Priapus), e atribuíram-lhe o poder de fazer brotar as árvores, de fazer das mulheres estéreis, mulheres férteis e também o poder de afugentar o mau olhado. Deste modo a adoração do símbolo fálico teve uma função verdadeiramente necessária na sociedade romana. O rito fálico era, originalmente, livre de vulgaridade e era seguido com a finalidade de pedir benesses aos bons ofícios divinos capazes de afugentar o "mau olhado". Da mesma maneira a linguagem franca e desinibida que se usava era para contra-atacar uma má praga por um malfeitor e por isso o rito fálico não tinha nada de vulgaridade."



A origem do culto do falo está não só ligado ao equinócio da primavera como também aos signos zodíacos do Touro e do Carneiro. Na verdade esses animais, pintados ou esculpidos, com os genitais bem evidenciados, foram sempre identificado com o sol e com a primavera, adorados como deuses em muitas civilizações. O touro foi particularmente venerado, sob nomes diversos. No Egipto existiu como boi Ápis, touro Mnevis, touro Onufis. Os hebreus receberam dos egípcios o bezerro de ouro, destruído por Moisés. Nos gregos existia o touro de Cádmio e o touro de Maratona. Os Romanos veneravam o touro expiatório e os escandinavos adoravam Thor (touro), no templo do sol de Upsala.

O sistema religioso e simbólico hindu baseia-se em três deuses (trimustis): Brahma, Shiva e Vixnu. Os dois últimos são os mais adorados e os que estão mais presentes no calendário religioso e ritual, o primeiro aparece mais nos mitos de criação.

Shiva é um deus celestial representado por um falus (Lingam) erecto assente numa vagina (ioni), com alusões claras à sexualidade e à reprodução, no fundo e em última análise ao poder, a escola dos Falicistas Ingleses viam toda a religião como alicerçada nos genitais, o falus representa poder.

Já na numerologia, o numero Um, é ele mesmo desprovido de todo número e permanece estável e firme, é pois, um número imutável, indivisível, único.

O um é o falus sagrado, o dedo erguido do rabino, o lingam dos indianos.

Jung explica a fase de diferenciação do ego através do mito do herói e do dragão, mitos em que o herói sempre tem de matar o dragão, de forma que muitas vezes o herói e o dragão se confundem, como se fossem a mesma pessoa, confusão essa que se assemelha ao que Lacan chama de desejo de “ser fálus”.

A palavra dragão vem da raiz latina draco que significa cobra, que por sinal, é um dos símbolos fálicos por excelência, dragão e cobra significando “fálus” poderia nos dar um bom e promissor labor intelectual.

O primeiro nome sempre virá de algo real, após a entrada no simbólico damos nomes ao que nos circunda visto que draco no real vira dragão no imaginário, ambos significando, simbólicamente,“fálus”, logo poder –se-ia dizer, partindo do imaginário precedente, que cobra é um dragão(mãe), humanizado(uma evolução da espécie), diferenciado, onde fálus será encontrado e projetado posteriormente no alongado genital masculino, daí o símbolo cobra, existente no real na passagem do “ser” para “ter” fálus.

Quando um ocultista quer representar o órgão sexual feminino, ele normalmente usa o círculo. A figura abaixo mostra um tipo de círculo que os ocultistas realmente gostam de usar, chamado de "Roda das Oito Etapas para a Iluminação". Os ocutistas crêem que uma pessoa precisa passar por oito etapas diferentes para tornar-se plenamente iluminada espiritualmente. A oitava e final etapa é o Ato Sexual. Observe que no centro desse símbolo há um círculo pequeno. Esse símbolo é a representação sexual da mulher.

Qualquer objeto que simbolicamente se assemelha a um pênis também pode ser referido como um falo, no entanto, tais objetos são mais frequentemente referida como sendo fálico (como em "símbolo fálico"). Esses símbolos muitas vezes representam a fertilidade e as implicações culturais que estão associados com o órgão sexual masculino, bem como o orgasmo masculino.


Agora, considere o obelisco, mostrado aqui pelo Monumento a Washington, provavelmente o obelisco mais famoso do mundo. Os ocultistas crêem que o espírito do deus egípcio Rá, habita no obelisco e, se possível, oram para ele três vezes ao dia, voltados para o oriente. O obeliso é o mais reconhecido de todos os símbolos fálicos.
Quando o obelisco é mostrado dentro de um círculo, os ocultistas estão representando o ato sexual entre o homem e a mulher. Na capital norte-americana, o Monumento a Washington está situado dentro de um círculo. Esse monumento foi planejado, projetado e criado como uma homenagem ao primeiro presidente norte-americano.

A mais famosa representação pública do ato sexual no mundo. Este obelisco no meio de uma satânica Roda das Oito Etapas para a Iluminação encontra-se na Praça de São Pedro, no Vaticano. É curioso observar que uma instituição que impõe com tanta intransigência o celibato para seus clérigos tenha em sua sede a representação ocultista mais famosa do ato sexual.


Você deve reconhecer imediatamente que a razão para essa situação é que, sob o brilho de nomes e palavras cristãs, o catolicismo romano é uma forma de ocultismo tão profunda e infiltradora quanto qualquer outra na história.

Os ocultistas realmente adoram o "equilíbrio" na natureza, o princípio masculino e feminino. Eles regularmente praticam sexo como a cerimônia que celebra esse "equilíbrio" na natureza. O sexo é adorado!!

Um dos principais símbolos do princípio masculino é o obelisco e um dos principais símbolos do princípio feminino é o círculo, que simboliza a vulva.

Portanto, os ocultistas ilustram a cópula sexual colocando um obelisco [um símbolo fálico] dentro de um círculo!! É exatamente isso que está ilustrado aqui na Basílica de São Pedro.

O sexo é representado pelo obelisco colocado exatamente no centro da Roda das Oito Etapas para a Iluminação!

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