Motoboys e motoristas em roleta russa
De um lado, cidadãos amedrontados se movem com seus carros por megacidades entupidas, fugindo de congestionamentos, tentando ganhar minutos em desvios e atalhos, competindo por espaços estreitos, pressionados por prazos, exigências e necessidades profissionais e pessoais, assombrados pelo risco de assaltos e aflitos com o perigo de cair na roleta russa de algum motoboy.
Por roleta russa entenda-se aquele trágico acaso de trombar com um, machucar alguém, interromper uma vida e marcar a sua própria; ou ser atacado por um descontrolado de capacete - talvez por uma nuvem deles, agredindo e destruindo...
De outro lado, cidadãos apavorados se equilibram em motos entre fileiras de veículos traiçoeiros, repletos de quinas e saliências tão hostis quanto seus ocupantes amedrontados, fugindo de congestionamentos em megacidades entupidas, tentando ganhar minutos em frestas e vãos, pressionados por prazos, metas de entrega, necessidades profissionais e pessoais, sem esperança de recuperar o emprego que perderam ou a microempresa que fecharam, aterrorizados pelo risco de verem ladrões levando seu veículo e ganha-pão, assombrados pelo perigo de cair na roleta russa de algum motorista.
Por roleta russa entenda-se aquele iminente choque que tira a vida de um motoboy a cada dia em São Paulo, aquela manobra brusca do playboy arrogante que o deixa sem poder trabalhar - e receber - por mais de seis meses, aquela ameaça armada do preclaro senhor transmutado em rambo de pistola na mão...
Há um clima de temor constante nas ruas.
De um lado, cidadãos amedrontados se movem com seus carros por megacidades entupidas, fugindo de congestionamentos, tentando ganhar minutos em desvios e atalhos, competindo por espaços estreitos, pressionados por prazos, exigências e necessidades profissionais e pessoais, assombrados pelo risco de assaltos e aflitos com o perigo de cair na roleta russa de algum motoboy.
Por roleta russa entenda-se aquele trágico acaso de trombar com um, machucar alguém, interromper uma vida e marcar a sua própria; ou ser atacado por um descontrolado de capacete - talvez por uma nuvem deles, agredindo e destruindo...
De outro lado, cidadãos apavorados se equilibram em motos entre fileiras de veículos traiçoeiros, repletos de quinas e saliências tão hostis quanto seus ocupantes amedrontados, fugindo de congestionamentos em megacidades entupidas, tentando ganhar minutos em frestas e vãos, pressionados por prazos, metas de entrega, necessidades profissionais e pessoais, sem esperança de recuperar o emprego que perderam ou a microempresa que fecharam, aterrorizados pelo risco de verem ladrões levando seu veículo e ganha-pão, assombrados pelo perigo de cair na roleta russa de algum motorista.
Por roleta russa entenda-se aquele iminente choque que tira a vida de um motoboy a cada dia em São Paulo, aquela manobra brusca do playboy arrogante que o deixa sem poder trabalhar - e receber - por mais de seis meses, aquela ameaça armada do preclaro senhor transmutado em rambo de pistola na mão...
Há um clima de temor constante nas ruas.
por David Author->blog.estadao.com.br
é Brother Marcos,
ResponderExcluirtais 'roletas' não são fáceis não...
valeu por ter me 'linkado' em seu blog
abraço