A Via Campesina é um movimento internacional que coordena organizações camponesas de pequenos e médios agricultores, trabalhadores agrícolas, mulheres rurais e comunidades indígenas e negras da Ásia, África, América e Europa.
Uma das principais políticas da Via Campesina é a defesa da soberania alimentar. Podemos definir Soberania Alimentar como o direito dos povos de decidir sobre sua própria política agrícola e alimentar.
Uma das principais políticas da Via Campesina é a defesa da soberania alimentar. Podemos definir Soberania Alimentar como o direito dos povos de decidir sobre sua própria política agrícola e alimentar.
Em todos os países que não fizeram a reforma agrária persiste um grave problema para toda a sociedade, representado pela manutenção da grande propriedade latifundiária e pela alta concentração da propriedade da terra, nas mãos de uma minoria. Esse problema é a causa da existência de elevados níveis de pobreza, da enorme desigualdade social, das péssimas condições de vida, do subdesenvolvimento crônico e dependente da economia, da dominação política e da falta de perspectiva para a maioria da população.
Essa situação se agravou ainda mais na última década, com a aceitação, por parte da maioria dos governos, de políticas econômicas neoliberais. Essas políticas, apoiadas pelo Banco Mundial, subordinaram as economias agrícolas aos interesses do latifúndio, da burguesia nacional e do grande capital internacional, abriram os mercados às empresas multinacionais, elevaram as taxas de juros e desmantelaram o setor público agrícola que é fundamental para o desenvolvimento rural, como a pesquisa agropecuária, assistência técnica, e as políticas de preços, de crédito e de seguro.
Isso provocou um aumento de trabalhadores sem–terra e um desespero dos pequenos e médios produtores, que já não encontram mais na agricultura uma alternativa viável. Houve nos últimos anos um processo acelerado de destruição da pequena propriedade, provocando aumento do êxodo rural, especialmente da juventude.
Ante o quadro histórico de expropriação a que estão submetidas as economias periféricas, de base rural, do agravamento das desigualdades sociais e regionais provocadas pelo modelo neoliberal e do aumento da exploração dos pequenos agricultores, mesmo no primeiro mundo, as organizações camponesas defendem, mais do que nunca, a necessidade de uma ampla política de reforma agrária, como instrumento para eliminar a pobreza e as diferenças sociais e promover o desenvolvimento de nossas sociedades.
Essa situação se agravou ainda mais na última década, com a aceitação, por parte da maioria dos governos, de políticas econômicas neoliberais. Essas políticas, apoiadas pelo Banco Mundial, subordinaram as economias agrícolas aos interesses do latifúndio, da burguesia nacional e do grande capital internacional, abriram os mercados às empresas multinacionais, elevaram as taxas de juros e desmantelaram o setor público agrícola que é fundamental para o desenvolvimento rural, como a pesquisa agropecuária, assistência técnica, e as políticas de preços, de crédito e de seguro.
Isso provocou um aumento de trabalhadores sem–terra e um desespero dos pequenos e médios produtores, que já não encontram mais na agricultura uma alternativa viável. Houve nos últimos anos um processo acelerado de destruição da pequena propriedade, provocando aumento do êxodo rural, especialmente da juventude.
Ante o quadro histórico de expropriação a que estão submetidas as economias periféricas, de base rural, do agravamento das desigualdades sociais e regionais provocadas pelo modelo neoliberal e do aumento da exploração dos pequenos agricultores, mesmo no primeiro mundo, as organizações camponesas defendem, mais do que nunca, a necessidade de uma ampla política de reforma agrária, como instrumento para eliminar a pobreza e as diferenças sociais e promover o desenvolvimento de nossas sociedades.
Fonte: www.social.org.br/
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