Quilombolas - Sofrem atentado no interior do Paraná
Uma comunidade quilombola localizada no município de Doutor Ulysses, no interior do estado do Paraná (PR), foi alvo de um incêndio criminoso.
Um grupo de homens encapuzados ateou fogo nas casas. As pessoas presentes na comunidade se refugiaram na mata que cercava as casas e por lá permaneceram por mais de cinco horas. Nenhuma pessoa ficou ferida com o incêndio. A Secretária de Segurança Pública do Paraná ficou responsável para apurar o caso.
Há suspeita de que o incêndio tenha sido realizado por policiais. As famílias estão no local há mais de 150 anos. No entanto, a área é disputada pela madeireira Tempo Florestal S/A e pelas irmãs Germene e Marjorie Mallmann, que se dizem donas da área e ingressaram com ação de reintegração de posse contra os moradores da comunidade.Segundo o advogado da comunidade, Pedro Luiz Mariozi, a área onde as famílias quilombolas vivem possui aproximadamente 600 hectares, mas o processo de titularidade, que tramita no Ministério do Desenvolvimento Agrário, considera uma área ainda maior, de quase cinco mil hectares.Pedro também informou que a Polícia Militar esteve no local após o incêndio, mas foram embora sem colher nenhum depoimento ou efetuar qualquer prisão.
Fonte: Radioagência NP, Juliano Domingues.
Uma comunidade quilombola localizada no município de Doutor Ulysses, no interior do estado do Paraná (PR), foi alvo de um incêndio criminoso.
Um grupo de homens encapuzados ateou fogo nas casas. As pessoas presentes na comunidade se refugiaram na mata que cercava as casas e por lá permaneceram por mais de cinco horas. Nenhuma pessoa ficou ferida com o incêndio. A Secretária de Segurança Pública do Paraná ficou responsável para apurar o caso.
Há suspeita de que o incêndio tenha sido realizado por policiais. As famílias estão no local há mais de 150 anos. No entanto, a área é disputada pela madeireira Tempo Florestal S/A e pelas irmãs Germene e Marjorie Mallmann, que se dizem donas da área e ingressaram com ação de reintegração de posse contra os moradores da comunidade.Segundo o advogado da comunidade, Pedro Luiz Mariozi, a área onde as famílias quilombolas vivem possui aproximadamente 600 hectares, mas o processo de titularidade, que tramita no Ministério do Desenvolvimento Agrário, considera uma área ainda maior, de quase cinco mil hectares.Pedro também informou que a Polícia Militar esteve no local após o incêndio, mas foram embora sem colher nenhum depoimento ou efetuar qualquer prisão.
Fonte: Radioagência NP, Juliano Domingues.
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