Evoluçao do processo de produçao capitalista
Taylorismo
Em 1911, o engenheiro norte-americano Frederick W. Taylor publicou “Os princípios da administração científica”, ele propunha uma intensificação da divisão do trabalho, ou seja, fracionar as etapas do processo produtivo de modo que o trabalhador desenvolvesse tarefas ultra-especializadas e repetitivas. Diferenciando o trabalho intelectual do trabalho manual. Fazendo um controle sobre o tempo gasto em cada tarefa e um constante esforço de racionalização, para que a tarefa seja executada num prazo mínimo. Portanto, o trabalhador que produzisse mais em menos tempo receberia prêmios como incentivos.
Fordismo
O norte-americano Henry Ford foi o primeiro a pôr em prática, na sua empresa “Ford Motor Company”, o taylorismo. Posteriormente, ele inovou com o processo do fordismo, que, absorveu aspectos do taylorismo. Consistia em organizar a linha de montagem de cada fábrica para produzir mais, controlando melhor as fontes de matérias-primas e de energia, os transportes, a formação da mão-de-obra.
Ele adotou três princípios básicos;
1) Princípio de Intensificação: Diminuir o tempo de duração com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado.
2) Princípio de Economia: Consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação.
3) Princípio de Produtividade: Aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem.
O operário ganha mais e o empresário tem maior produção.
Evoluçao do processo de produçao capitalista
Durante o desenvolvimento do modo de produção capitalista surgiram diferentes modelos de produção, inerentes ao próprio capitalismo. Dada a importância do fordismo-taylorismo e do toyotismo para com a evolução do sistema capitalista, cada um deles representa diferentes estágios de desenvolvimento deste. O fordismo revolucionou a indústria com a introdução da linha de montagem e produção em série. Cabe também destacar o importante papel da indústria automobilística, pois foi ela o berço, tanto do fordismo quanto do que o sucedeu. Por outro lado, com a crise estrutural do sistema capitalista de 70, que afetou em cheio o fordismo-taylorismo, surge o toyotismo (just in time) ou modelo de produção flexível, com novas formas de organização industrial e novas formas de coordenação do trabalho. Acumulação flexível, assim, é a nova maneira encontrada pelo capitalismo para superar suas crises e suas contradições internas e, dessa forma, permitir a reprodução do capital e sua concentração nas mãos da elite capitalista. Só que, ao contrário do que ocorreu no período fordista, no qual a acumulação era baseada em padrões rígidos, a acumulação, agora é flexível, e conseqüentemente, flexível deve ser o processo de produção e a exploração da força de trabalho.
muito legal mim ajudou a fazer um trabalho do curso técnico de segurança do trabalho
ResponderExcluirPaulo Roberto
TecnicoPaulo@r7.com
Gostei da Matéria...
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