quinta-feira, 2 de setembro de 2010


Iª Feira Quilombola do Paraná, realizada em conjunto pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), por meio do Sesi-PR, e o Instituto Adolpho Bauer, de Curitiba, a feira aconteceu no Cietep, nos dias 27 e 28 do mês de agosto, reuniu uma programação cultural, debates e reflexão sobre a questão dos quilombolas e uma grande exposição de produtos das 86 comunidades existentes no Paraná.
Os shows com os artistas afro-brasileiros aconteceram no Teatro Sesi/Cietep.
O primeiro foi da Negra Li, que se apresentou às 20h30 de sexta-feira.
No sábado, às 16 horas, foi a vez de MV Bill.
O show de Sandra de Sá começou às 20h30 de sábado.

Selo Quilombola
As atividades começaram às 10h30 de sexta-feira.
A abertura oficial foi às 14 horas, com a presença da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes; do governador Orlando Pessuti; do secretário nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Elói Ferreira de Araújo; do secretário Nacional de Relações Institucionais, Alexandre Rocha Santos Padilha; do presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures; do presidente da Federação Quilombola do Paraná, Antonio Carlos de Andrade Pereira, além de líderes do movimento negro paranaense e brasileiro, artistas e intelectuais ligados à questão da equidade de raça e gênero.
Na solenidade houve o lançamento do “Selo Quilombola”. O selo foi criado em 2009, pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção à Igualdade Racial, para certificar a origem e a qualidade dos produtos fabricados pelas comunidades quilombolas de várias regiões do País e promover o afro-empreendedorismo e a auto-s ustentabilidade desses núcleos. O Paraná é o primeiro a adotar o selo regionalmente. Na abertura do evento serão lançados, também, o Curso de Qualificação Profissional para pessoas das comunidades quilombolas e o Curso para Afroempreendedores, que serão ofertados pelo Sesi e o Senai Paraná.

Segundo o coordenador do Instituto Adolpho Bauer, Adilton de Paula, existem no Paraná 86 comunidades quilombolas.
“O evento vai ajudar a dar visibilidade ao que elas produzem, bem como mostrar, ao conjunto da sociedade, a importância da cultura negra na construção da história brasileira”, disse Adilton. O encontro discutiu os temas: Quilombos, Cidades Inovadoras, Conhecimento Econômico e Desenvolvimento Territorial Sustentável (sexta-feira); Quilombos, Estatuto da Igualdade Racial, Trabalho e Promoção de Igualdade (sexta); Desafios da Lei 10639, Educação Quilombo e Educação para a Paz (sábado); Juventude, Cultura e Desenvolvimento Sustentável (sábado).

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