domingo, 26 de setembro de 2010

Irish Republican Army

O Exército Republicano Irlandês, mais conhecido como IRA é um grupo paramilitar católico e reintegralista, que pretende a separação da Irlanda do Norte do Reino Unido e reanexação à República da Irlanda. Outrora recorreu a métodos terroristas, principalmente ataques com bombas, emboscadas com armas de fogo, e tinha como alvos tradicionais protestantes, políticos unionistas e representantes do governo britânico. O IRA tem ligações com outros grupos nacionalistas irlandeses e um braço político: o partido nacionalista Sinn Fein ("Nós Próprios"). Ao longo de mais de duas décadas de luta armada, ocorreram mais de 3500 mortes.

A principal razão pela qual o IRA lutava era a igualdade religiosa, visto que 75% da população norte-irlandesa era protestante e o pouco que restava, católica, o que fazia com que houvesse desigualdade e preconceito entre as religiões. Como os protestantes eram maioria, decidiam candidaturas políticas e plebiscitos, entre outros, impedindo que a vontade católica se manifestasse.

Em 28 de Julho de 2005, o IRA anuncia o fim da "luta armada" e a entrega de armas. O processo de entrega de armas terminou em 26 de Setembro de 2005. Todo o processo de desmantelação do armamento foi orientado pelo chefe da Comissão Internacional de Desarmamento, o general canadense John de Chastelain.
Real Irish Republican Army

O Real IRA é um grupo dissidente do IRA que se opõe ao processo de paz na Irlanda do Norte e à estratégia democrática do braço político do Exército Republicano Irlandês, o Sinn Féin, de Gerry Adams.

Os dissidentes se opõem ao governo formado na Irlanda do Norte em 2007, que uniu os antigos rivais: os nacionalistas, católicos que defendem a incorporação da Irlanda do Norte à vizinha República da Irlanda e os protestantes unionistas (que defendem a União, ou o Reino Unido) e acreditam que a área deveria continuar integrando a Grã-Bretanha.

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