Skinhead é o nome de uma subcultura caracterizada pelo cabelo raspado), um estilo particular de se vestir (que costuma incluir botas e/ou suspensórios), o culto à virilidade, ao futebol e ao hábito de beber cerveja. A cultura skinhead é também ligada à música, especialmente ska, e Oi!.
Suas origens remetem ao Reino Unido na década de 1960, onde são proximamente ligados com os rude boys e os Mod da Inglaterra.
Skinhead Nazista, skinhead white-power, nazi-skin ou ainda bonehead (esta última significa algo como "cabeça dura" ou "parvo" na gíria/calão inglesa), são indivíduos racistas e neo-nazistas, em geral ligados ao movimento White Power, que constituem a ala neonazista da cultura skinhead desde a década de 1980.
Suas origens remetem ao Reino Unido na década de 1960, onde são proximamente ligados com os rude boys e os Mod da Inglaterra.
Skinhead Nazista, skinhead white-power, nazi-skin ou ainda bonehead (esta última significa algo como "cabeça dura" ou "parvo" na gíria/calão inglesa), são indivíduos racistas e neo-nazistas, em geral ligados ao movimento White Power, que constituem a ala neonazista da cultura skinhead desde a década de 1980.
HISTÓRICO
Como não havia trabalho na Jamaica, alguns grupos populacionais partem para os subúrbios operários ingleses, onde se começam a relacionar com jovens britânicos, sobretudo com os Hard-Mods, pois estes eram apreciadores de R&B e Soul.
Contudo, por esta época, o movimento Mod entrava em plena decadência, estes jovens encarnavam no seu estilo, uma esperança de ascensão social que em breve foi destruída pela crise. Assim, a partir de 1965-66, estes jovens que tinham produzido a inovadora cultura modernist, reagem à crise económica e à cada vez mais evidente exclusão social, tomando uma atitude estética mais agressiva que realçasse a sua condição de subalternidade social. Devido à sua condição social, estes jovens acabam por se reapropriar do contexto original da working class: as ruas do bairro, o pub da esquina e o campo de futebol local.
O aparecimento da era psicadélica e do hippismo, encontra a oposição destes jovens que quebram o sentido de agregação étnica e que já em 1964, nos slums londrinos de Margate e de Brixton, rapam a cabeca, vestem de dia botas de trabalho, suspensórios finos e jeans curtas nos tornozelos, e que à noite se transformam em elegantes rude-boys, que ouvem ska e R&B, são os primeiros convictos “negros brancos” ou Skinheads.
Rude-Boys e SuedeHeads misturavam-se nas dancehalls nos pubs e nos estádios de futebol onde participaram no aparecimento dos Hooligans. A vitória da Inglaterra no campeonato de 66 atraiu milhares de jovens ao futebol generalizando-se as claques e explodindo a violência entra elas.
O movimento original Skinhead teve uma curta mas intensa existência (mais ou menos até 1972) desaparecendo como movimento predominante e sobrevivendo apenas em pequenos núcleos isolados onde os esquemas comportamentais do proletariado juvenil permanecem invariados. Esta situação deveu-se à evolução musical e à associação que os massmedia faziam deste movimento com a violência.
Foi preciso esperar quase uma década para que a cultura skinhead ressurgisse. Mas desta vez os skinheads vieram à luz abraçando a música Punk. As culturas Punk e Skin vão ser muito importantes uma para a outra. O Punk que é uma cultura “irmã” e que estava bastante ligada aos filhos da classe operária, vai ajudar o skin a revitalizar-se; e por outro lado o Skin vai ajudar o Punk, que se estava a tornar numa cena muito comercial em direcção à new wave, a voltar para as ruas agora num estilo 100% operário, paralelo ao Punk, mas mais radical nas suas críticas contra o sistema social estabelecido, este novo género musical foi rotulado de “OI!” por Gary Bushell, jornalista do Sounds “oi!oi!oi!”, que por sua vez era o grito de rebeldia da classe operária.
“Infelizmente esta segunda onda de skins, finais dos anos 70 e início dos anos 80, foi infiltrada por racistas e fascistas. Estes Boneheads (nome dado aos skins nazis) levaram a opinião pública a pensar que todos os skinheads são racistas.”Aproveitando, uma fase de modernização industrial que afectou sobretudo a classe operária, alguns partidos fascistas ingleses como o National Front (N.F) que mais tarde deu origem ao British National Party (B.N.P), tentaram fazer crer que a culpa das dificuldades por que passava a classe trabalhadora, eram dos imigrantes.
“Os partidos fascista ingleses como o BNP ou National Front aproveitaram-se do exibicionismo Punk e Skin e espalhando confusas mensagens nacional-socialistas para os operários conseguem desligar grande parte de skins e punks e assimilá-los na ultra-direita, aliás estes partidos eram os únicos a ver os skinheads como indivíduos com valor e pareciam dar-lhes um futuro porque a sociedade via os skinheads como corja de classe operária sem valor que só causavam danos à sociedade. A National Front consegue que as suas juventudes fascistas se vejam reflectidas na estética skin (cabelo curto, botas,...) acabam adoptando-a em 1980-1981), este labor desinformador foi apoiado pelos meios de comunicação que se importavam mais com o sensacionalismo do que com a veracidade das notícias.”....
Em 1982 por iniciativa do Young National Front e de uma banda punk-rock de extrema-direita, os Skrewdriver, nasce a organização Rock Against Communism, cujas actividades contemplam a organização de concertos e a produção de um mensário de neo-nazi rock, “Blood and Honour”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário